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Vida (real vs virtual)



O mundo é paradoxal: vive-se e vive-se para publicar nas redes sociais! Hoje ouvimos frequentemente dizer que o que não está “on-line” não existe. Será esta afirmação verdadeira? Na minha opinião… nim 😁 não é um erro ortográfico. É não + sim.


Eu publico muitas coisas no meu site, blog, instagram, facebook, twitter, linkedin e em lado nenhum. O “lado nenhum” é tão valido como qualquer um dos outros pois há muitas coisas da minha vida que são privadas: não são para publicar e/ou partilhar. São os meus momentos, a minha privacidade e intimidade e das pessoas que me rodeiam.


Então, como saber distinguir umas coisas das outras? Como tirar o melhor partido de todos os Midia e ainda conseguir manter a vida privada "privada"? Partilho com vocês a minha experiência e a forma como o faço:

  • Site: contém o meu currículo, o exercício da minha profissão enquanto arquitecta, a minha investigação e o blog. Mostra a Patrícia nas suas múltiplas valências mais formais.

  • Blog: Escrevo de forma livre e sobre os temas da actualidade e da minha vida.

  • Instagram: publico tudo, ou de tudo um pouco. Publico sobre trabalho, família, hobbies, viagens, entre outros.

  • Facebook: está conectado com o instagram e as partilhas são automáticas. Pouco utilizo.

  • Twitter: utilizo pouco e partilho temas oriundos do blog.

  • Linkedin: partilho temas profissionais e pesquiso pessoas. É uma excelente ferramenta para recolher informação.

  • “Lado nenhum”: a maioria da minha vida está nesta bolha. O objectivo é que ela não exista “socialmente” e/ou principalmente que não seja partilhada com pessoas que não conheço.

Apesar desse modo de estar sinto que o conceito de privacidade sofreu muitas alterações nos últimos dois anos... a realidade é que por força da Pandemia e do Teletrabalho ficamos a conhecer as casas dos nossos colegas de trabalho, de amigos menos próximos e algumas das dinâmicas de vida! Desde as características físicas e de conforto das casas, passando pelo conhecimento de alguns elementos do agregado familiar e terminando em algumas rotinas todos nos expusemos socialmente um pouco mais do que aquilo a que estávamos habituados... será este caminho irreversível? Fica a questão!




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