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Liberdade 🧚‍♀️




Em Julho de 2018 escrevi:


Há uns anos a esta parte que toda a minha motivação, força e foco são de raiz espiritual e não mental como havia acreditado até então! Pela mão de um grande amigo conheci a força motivacional pela qual hoje rejo a minha vida: o crescimento espiritual e emocional. Nessa altura recebi dele um livro “Voando como uma Àguia” do Prof. Getz que me despertou muito interesse: é um livro simples mas de grande eficácia na compreensão comportamental. Não sei porque razão peguei nele e o trouxe comigo para a Polónia, apesar de um livro ser sempre um excelente companheiro.

Não sei porque razão peguei nele e o trouxe comigo para a Polónia, apesar de um livro ser sempre um excelente companheiro para os aeroportos e aviões.

Eis que na página 11 (número super especial que representa...) leio “Estamos na Polónia, por volta do ano 1000 d.c. e a região de Cracóvia...” A sério? Eu estou a 1 hora de aterrar em Cracóvia! E o titulo deste capitulo é “A força de um símbolo”... que estranha coincidência... ou será que não há coincidências?


Bem... apesar de estar dentro de um avião, a realidade é que estou a voar... e sinto-me livre! Ao som da Leona Lewis cantando “...some people wait a lifetime for a moment like this...” estou a cultivar sonhos de vida, traçar metas, planear a minha vida para aumentar os meus níveis de felicidade! E quando consigo fazer isto é porque a minha mente se desprendeu das preocupações quotidianas e está a voar... não só por estar dentro de um avião, mas por estar a voar no tempo! Eu costumo dizer que quem ama, voa!!! Não há restrições, não há limites, não há barreiras físicas... a vida é para ser vivida. Não é para ser perdida a pensar no passado, nem com medo do futuro, até porque o passado não existe! E, ver o futuro é possível, desde que olhemos para o tempo presente com toda a atenção! E para isso temos que viver a vida no momento presente!


O meu objectivo hoje é visitar os campos nazis, nomeadamente o de Aushwitz. Confesso-me incapaz de enfrentar aquela realidade, mas a vida é feita de momentos; perceber isto e vive-los plenamente depende de cada um de nós. E apesar de não ter ideia de como me vou sentir lá há uma coisa que tenho muito presente: estou imensamente grata por ir lá hoje e não por volta de 1942!

E com esta reflexão entrei em modo de aterragem... e bem turbulenta por sinal: com direito a relâmpagos e tudo!


HOJE escrevo:

Em Julho de 2018 estive em Auschwitz. Hoje sei dizer que não gostei da experiência: se por um lado, sob o ponto de vista da recuperação Arquitectónica foi feito um trabalho de excelência, por outro lado não consigo perceber o tamanho da maldade humana... como é possível fazer tanto mal a homens, mulheres e crianças 😢 sempre que me lembro do que vi sinto medo, repulsa e dor.

Neste “entretanto” tantas coisas aconteceram... umas mais simples e outras mais fortes! Escrevia eu umas linhas atrás que podíamos “ver o futuro”... e a pandemia veio-me mostrar que só temos o presente!

E HOJE, eu sou uma mulher grata por ser quem sou, por ter a família que tenho e por viver o presente com paz e amor❤️

Beijinhos a todos 😘

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